segunda-feira, 11 de maio de 2009

Prêmio literário

 Tribuna do Norte

Prêmio literário - 01/12/2007  


Saiu o resultado do Primeiro Concurso Literário (Contos e Poesia) promovido pela Cooperativa Cultural Universitária do Rio Grande do Norte. Estavam inscritos mais de 140 trabalhos: 80 poemas, 60 contos, por aí. O escritor e professor Bartolomeu Correia de Melo está na maior alegria com o bom resultado do concurso: “Tanto em verso quanto em prosa a meninada cumpriu com boniteza todos os talentos e sentimentos esperados. Dentre mais de oitenta poemas e mais de sessenta contos, pelo menos uns dez ou quinze de cada gênero sobejaram qualidade”.E adiante, o Bartola acrescenta com as antenas críticas acesas que ele sabe muito bem usar:- Cá muito pra nós, pasme cada rua e cada esquina desta “terra de Poti mais versejada”, ao meu leigo ver, os “prosistas” se foram melhor.

Pois bem, na categoria Contos (Prêmio Prof. Waldson Pinheiro, os vencedores foram:

1º lugar - “Voyeur”, de Geilson Pereira da Silva, aluno de Filosofia;

2º lugar - “Gargalhada D’Água”, de Iara Maria Carvalho de Medeiros dos Santos, aluna de
Letras;

3º lugar - “Dora e Lipe”, de Deyego Fernandes Saraíva Silva, aluno de Letras;

4º lugar - “Vida de Espera”, de Valmir Henrique de Araújo, de Educação;

5º lugar - “33 1/3”, de João Paulo de Lucena Coelho, curso de Geografia.


Na categoria Poesia (Prêmio Prof. Oscar Pereira), os vencedores foram:

1º lugar - “Entre Becos e Sonhos”, de Nassary Lee de Oliveira Silva, do curso de Jornalismo;

2º lugar - “Pó de Ouro”, de Gustavo Henrique Alcântara de Medeiros, curso de Letras;

3o lugar - “Assim”, de Fabíola Cristina Alves da Costa, Letras;

4º lugar - “Mãe e Filha”, de Juliana Fernandes Ribeiro Dantas, Letras; e

5º lugar - “Humana Condição”, de Rousiene da Silva Gonçalves, curso de Letras/Educação.

Um comentário:

D. Corcino disse...

Entrei aqui várias vezes sem decidir se me atrevia a fazer um comentário. Comentar a obra de um gênio? Não é um trabalho tão cómodo , aliás, retrocedo em minhas palavras, comentar a obra de um grande escritor se torna uma tarefa fácil já que não precisamos dizer nada além de palavras elogiosas. É fácil tecer comentários elogiosos, falar a esmo sem espaço para crítica pejorativa ou depreciativa, geralmente seguimos a unanimidade sem nos importarmos com os velhos chavões do tipo "toda unanimidade é burra", o négocio é falar bonito e fazer uma média com o cara ( quem sabe não somos convidados para escrever o prefácio do seu próximo livro).
Minha mediócre e ignóbil opinião não me permite fazer média, nem é preciso fazer julgamento como um crítico especializado,uma vez não entendo de literatura coisíssima nenhuma, basta dizer que quando li as primeiras linhas desse ainda desconhecido escritor, sejam em poesia ou em prosa, fiquei arrepiado, a mesma sensação que me é provocada quando leio renomados escritores, aqueles livros que se tornam clássicos não pelos comentários de uma unanimidade burra, mas por provocar universalmente as percepções sensoriais que nos distinguem dos outros animais. É nesses momentos que nos damos conta de não temos palavras para expressarmos o que estamos sentindo, que não existe uma sentença, uma expressão, uma frase que seja mais apropriada, que seja mais adequada do um "sem comentários".