Por Geilson Volking
Atravesso a avenida
Prudente de Morais
compro pão
leio jornais
O céu é azul
as nuvens são claras
as pessoas passam apressadas
sabendo que vão morrer
Volto pra casa
abro a gaveta
papel, revólver, caneta
qual deles devo escolher?
(Publicado no livro "1° Concurso de Poesia Zila Mamede", Potiguar Notícias)
3 comentários:
Decorei esses versos que de tão singulares me transformaram em seu fã nº 2542311. Claro que eu gostaria de ser o nº 1, pena que só te conheci quando você cometeu essa insanidade de fazer o concurso para carteiro. É impressionante como você sintetiza a simplicidade e a complexidade da vida em poucos versos que falam de nossa cidade ou de qualque outra cidade do Brasil, quiçá do mundo.
Por falar nisso, me prometestes o livro no qual estes versos foram publicados.
Estou te devendo sim. Mas não esqueci não. Quando a gente se reunir pra tomar aquele velho chope na sua casa, carne assando na brasa e música de qualidade na radiola, eu levo os livros, são dois. Você merece... por levar em tão consideração esse pretenso poeta de meia tijela.
Valeu, Broder.
Postar um comentário